Cambuí possui muitas belezas naturais como cachoeiras e maciços rochosos, que além de proporcionarem comtemplação, possibilitam a prática de esportes de aventura e lazer em meio à natureza.
São diveras opções, desde a bela vista do Morro do Cruzeiro, às lindas cachoeiras em meio à mata fechada, proporcionando atividades como caminhadas, escalada, mountain bike e voo livre.
O destaque fica pela imponência da Pedra de São Domingos, quei impera sozinha no horizonte da cidade com seus 2050 metros de altitude. As cachoeiras são várias, com destaque para a Cachoeira dos Fonsecas e Complexo da Usina, com a bela Cachoeira do Andorinhão.
Repleta de morros que salpicam a serra cortada por estradas e trilhas, a prática de atividades como o montain bike e caminhada vem crescendo cada vez mais entre aqueles que buscam nas belezas de Cambuí, uma vida mais saudável.
Além de ser o principal ponto turístico e mirante natural da cidade, com uma maravilhosa vista panorâmica, o Morro do Cruzeiro é também utilizado como rampa de parapente e local para prática de escalada e rapel.
Em dias propícios
é bastante frenquente avistar os parapentes decolando do alto do morro, colorindo o céu da cidade. Além disso, possui ainda trilhas para a prática de caminhadas e mountain bike.
Para se chegar é muito simples, é só seguir pela Rua Antônio Cezar de Brito, que tem seu início próximo ao Cemitério Municipal, até o alto do morro.
No alto a vista da cidade é fascinante, pode-se ver toda a cidade, a Rodovia Fernão Dias e as montanhas que circundam a região. Um ótimo local para passar um fim de tarde na companhia dos amigos e ver o pôr-do-sol.
O Estádio Edmundo Paceau, popularmente conhecido como Campo do Asilo, por se localizar próximo ao asilo de idosos da cidade, é um local recreativo de Cambuí.
Consiste em um campo de futebol ccom pista para caminhada, equipamentos para ginástica e pista para caminhadas, além de uma pista de skate ao fundo e várias comodidades como chão gramado e bancos à disposição das pessoas. Um local para correr, brincar e se exercitar. Em anexo ao campo há o Estádio Poliesportivo de Cambuí e a Matinha Municipal.
A Matinha Municipal é uma pequena reserva de mata nativa dentro da cidade, voltado para o lazer, que fica em anexo ao Campo do Asilo.
Possui um lago com bancos à sua volta para descanso e contemplação e um bosque com fauna e flora nativas, cortado por trilhas para caminhadas. É um local bonito que, pelo fácil acesso, vale a pena conhecer.
Por estar situado dentro da cidade, seu acesso é simples. A entrada principal está localizada na Rua Pe. Caramuru, ao lado do Estádio Poliesportivo.
Outro acesso é pelo
Campo do Asilo, através de uma entrada próxima à mina d'água, onde já se iniciam a trilha.
A cachoeira da Meia-Légua é a de mais fácil acesso da cidade e, conseqüentemente, a mais freqüentada. Há dois caminhos para se chegar até ela. O mais rápido é seguir pela BR-381 (Rodovia Fernão Dias) a partir da entrada sul, sentido São Paulo, e pegar a entrada para o Bairro da Meia-Légua após percorrer 3,6 Km de pista. Siga a estrada de terra por cerca de 7,2 Km e entre à direita onde está a placa sinalizando a cachoeira. A estradinha termina alguns metros depois onde já pode estacionar o carro e continuar a pé. Apesar de mais rápido, este caminho necessita o pagamento de pedágio no trecho da Fernão Dias.
O outro caminho é pela estrada velha para o Córrego do Bom Jesus, que passa pelo Bairro São Domingos. São cerca de 4 Km do Solar Clube até uma encruzilhada. Seguindo em frente a estrada vai para o Córrego, virando à direita, para a Meia-Légua. Vire à direita e percorra 1,8 Km e vire novamente à direita. Percorra mais 3 Km até a entrada da cachoeira onde está sinalizada e vire à esquerda. Percorra alguns metros pela estradinha e pare o carro onde ela termina. Este caminho, embora mais demorado, é uma boa opção para quem gosta de observar a natureza e apreciar a linda paisagem da região, além de dispensar o pagamento do pedágio.
Logo à esquerda já está o rio e algumas quedas d'água onde encontra-se uma pinguela. Seguindo uma trilha rio acima logo chega-se ao poço principal. Embora não tenha uma queda alta, a cachoeira é bem simpática e muito gostosa para se refrescar. O poço possui uma profundidade razoável para se nadar e as quedas formam deliciosas duchas. Lembrando que mergulhos em cachoeiras nunca são opções seguras de diversão. Os mais ousados, porém, podem aventurar-se atravessando a estreita fenda localizada à direita da queda, formada pelas pedras sob o aspecto de uma pequena gruta.
Para quem gosta de trilhar cachoeira acima, há outras quedas menores mas com uma natureza não menos exuberante. Recomenda-se a companhia de alguém experiente ou um guia caso o visitante queira aventurar-se fazendo este percurso.
Cercada de montanhas e pastos sob o agradável clima da região, a Cachoeira da Meia-Légua é uma boa opção para que gosta de natureza e não quer percorrer longas distâncias para curtir um agradável dia de sol em Cambuí. Infelizmente, a pouco tempo a cachoeira sofreu com uma forte chuva e uma erosão alterou consideravelmente o aspecto da cachoeira.
O Complexo da Usina é um conjunto de quedas d'água que faziam parte da antiga usina da cidade, no Bairro Água Comprida. São diversas quedas, sendo as mais importantes a Cachoeira da Usina e do Andorinhão, e encontram-se bem próximas uma da outra.
Para se chegar até elas é só seguir pela estrada para Senador Amaral, a partir do trevo norte da cidade. Percorra a estrada por cerca de 3,6 Km e entre à direita na bifurcação. Siga a estrada de terra principal por mais 3,1 Km e à direita já se encontra a Cachoeira do Andorinhão.
O carro deve ser deixado numa pequena entrada ao lado da estrada e a entrada não é sinalizada. Por uma trilha é possível chegar até a queda principal, a mais alta e mais bonita da cidade. É essencial a companhia de um guia ou alguém que já conheça o lugar para não se perder. Não há qualquer indicação ou sinalização e e até mesmo muita gente da cidade não têm sequer conhecimento dela. Ruínas da antiga usina estão por toda a parte, bem como canos e manilhas.
Ao chegar à queda principal, qualquer dificuldade que o visitante possa ter tido é recompesada com uma imagem maravilhosa. A beleza do lugar é de encher os olhos. A água é bastante fria, já que não bate muito Sol. A queda é espetacular, embora estreita, é bem alta, com seus paredões de pedra que circundam o poço, que é bastante fundo.
A Cachoeira da Usina é bem mais conhecida e de mais fácil acesso, embora localize-se uns 2,5 Km mais distante. Siga pela mesma estrada subindo a serra, que ficou com acesso mais fácil devido ao calçamento. Ao percorrer uns 2 Km, entre à direita por uma estradinha convergente, e percorra mais uns 600 m até uma porteira. Pode-se entrar com o carro até a cachoeira, passando por mais uma porteira, o lugar é movimentado e bem conhecido dos moradores da região.
A Cachoeira da Usina não é tão bonita quanto à do Andorinhão. Sua queda não é alta e é formada por uma barragem da antiga usina, mas o poço é muito mais extenso, tornando-se excelente lugar para se nadar, lembrando que mergulhos em cachoeiras nunca é uma opção segura de lazer. Para se chegar ao poço deve-se pegar uma pequena trilha à esquerda e descer até a parte de baixo.
Outras quedas que se destacam é a Cachoeira do Mirante, com uma grande queda, localizada bem próxima à da Usina, e a Cachoeira da Paz, localizada na parte de baixo do rio, antes mesmo da Cachoeira do Andorinhão, onde uma unidade da usina está sendo reformada e deve ser reativada em breve.
A Cachoeira dos Fonsecas é a mais distante e, consequentemente, a menos conhecida da cidade. São aproximadamente 22,0 Km de estrada e, apesar da distânia, 15,7 Km de seu trecho são de asfalto, o que facilita bastante o acesso.
Para se chegar é preciso pegar a Rodovia Fernão Dias (BR-381) sentido Belo Horizonte e percorrer cerca de 10 Km a partir do trevo norte da cidade até à saída para Bom Repouso. Ao ver a placa indicativa, entre à direita e atravesse a pista sob o viaduto, pegando a estrada para Bom Repouso. Siga por mais 4,0 Km e entre à esquerda, antes da ponte sobre o Rio 3 Irmãos. A partir daí são mais 6,3 Km de estrada de terra, mas em boas condições. Durante o trecho, preste atenção na antiga usina desativada que fica ao lado da estrada. Há uma porteira que deve ser aberta logo depois. Atravesse uma ponte e continue subindo pela serra, após atravessar uma segunda ponte, fique atento à placa indicativa da Área de Preservação Ambiental. Pare o carro neste ponto e desça à pé pela trilha. Deve-se tirar o tênis e atravessar o rio para se chegar ao outro lado da margem. Neste ponto há uma pequena queda que desliza entre as pedras e uma piscina natural ótima para se banhar. O local é bastante espaçoso, com muita área verde e pastagem.
Um pouco acima encontra-se a maior queda da cachoeira, uma das mais belas da cidade e um poço de boa profundidade. A agitação da água dificulta um pouco o banho, mas só a presença da queda já eleva os ânimos.
Há ainda, um pouco mais acima seguindo por uma trilha, uma terceira queda. Apesar de modesta, enriquece ainda mais o complexo de quedas e poços deste maravilhoso lugar, que é, sem dúvida, uma das melhores cachoeiras da região.
Próxima da Pedra da Onça, mesmo sendo muito bonita, a Cachoeira de N. Sra. de Lurdes é muito pouco conhecida.
O caminho é o mesmo da Pedra, localizando-se um pouco antes da subida final. Com cerca de 19 Km, a estrada apresenta boas condições, mas as subidas e decidas podem exigir demais de veículos pouco potentes.
Cercada por uma mata muito fechada, a queda principal desce por um paredão de pedra. Existem poucos poços e a água é muito fria, já que não bate muito sol no lugar. Mesmo assim, é um lindo lugar para se passear. Encravada num paredão está a grutinha com a imagem da Santa que dá nome à cachoeira.
Para se chegar é preciso seguir pela estrada para Senador Amaral, a partir da Vila Santo Antônio. Percorra cerca de 9,6 Km e vire à direita na Serra do Cabral, onde há um ponto de ônibus. Siga por uns 4,0 Km até a Vargem dos Ilhéus, onde há uma igreja e pegue a saída mais a frente para o bairro da Mata, à esquerda. Do alto da serra já se pode avistar a Pedra da Onça. Continue seguindo pela mesma estrada por mais uns 4,5 Km até uma bifurcação onde há uma igrejinha. Entre à esquerda e desça pela estradinha até onde há um sítio. O início da triha localiza-se dentro da propriedade, logo, é conveniente pedir autorização para prosseguir. A trilha é boa e é acompanhada por um pequeno riacho que desemboca na cachoeira.
A Pedra da Onça é sem dúvida um dos principais passeios ecológicos da cidade. Além de possuir uma belíssima vista panorâmica da região, é um excelente local para prática de esportes de aventura, como escalada e rapel. Lembre-se que para a prática deste tipo de atividade é necessário ter experiência ou a companhia de um instrutor, além, é claro, dos equipamentos de segurança necessários.
O passeio é um pouco longo, com cerca de 20 Km de estrada de terra. Apesar da distância, a estrada apresenta boas condições e o visual compensa eventuais dificuldades.
Do alto da pedra podemos avistar, além da cidade de Cambuí, uma grande faixa da Serra da Mantiqueira, de onde a Pedra de São Domingos se ergue imponente, e até mesmo a Pedra do Baú em São Bento do Sapucaí, no estado de São Paulo.
Para se chegar é preciso seguir pela estrada para Senador Amaral, a partir da Vila Santo Antônio. Percorra cerca de 9,6 Km e vire à direita na Serra do Cabral, onde há um ponto de ônibus. Siga por uns 4,0 Km até a Vargem dos Ilhéus, onde há uma igreja e pegue a saída mais a frente para o bairro da Mata, à esquerda. No alto da serra já se pode avistar a pedra. Continue seguindo pela mesma estrada por mais uns 5,7 Km até o alto, onde há uma porteira.
Passando pela porteira, percorra 300 metros e estacione o carro. É só seguir pelo caminho à esquerda e já se está no alto da pedra, de onde a vista é simplesmente maravilhosa.
Erguendo-se imponente na Serra da Mantiqueira, a Pedra de São Domingos destaca-se no horizonte do Extremo Sul de Minas. Com 2050 metros de altitude, é um dos pontos mais altos da região, com uma impressionante vista panorâmica de 360º. Em dias claros avista-se as cidades de Córrego do Bom Jesus, Cambuí, Gonçalves, Estiva, Monte Verde e Campos do Jordão, além de todas as montanhas e pedras da região, como o Pico do Selado e a Pedra do Baú. À noite ainda podemos avistar as luzes de Pouso Alegre e Brangança Paulista.
Embora pertencente ao município vizinho Córrego do Bom Jesus, Cambuí é a referência para quem chega pela Rodovia Fernão Dias (BR-381).
São cerca de 20 km de Cambuí até o cume. Para se chegar é só seguir até o Córrego do Bom Jesus e pegar a saída para Gonçalves. Percorra cerca de 1 Km e pegue a saída sinalizada que fica à direita da estrada. Continue pela estrada de terra até a Pedra, passando pelo Bairro dos Posses. O último kilômetro é o mais íngreme e pode exigir um pouco do veículo.
Chegando é só estacionar o carro ao lado da torre e subir a pedra à pé pela trilha. O topo da pedra é um ótimo local para um pequenique, com um visual impressionante e o pôr-do-sol mais bonito de toda a região. Aproveite para levar um binóculo ou luneta para apreciar ainda mais o visual, dá para ver até os carros transitando pela Rodovia Fernão Dias (BR-381). Evite visitar a pedra em dias chuvosos, pois além de perder a visão, os raios são um grande perigo.
Há ainda, para os mais aventureiros, duas vias de escalada, uma pela face leste e outra pela face sul da pedra.
VIAS DE ESCALADA:
Sede de Viver (6º VIIa) – face leste. Conquistada por André Prata e Geraldo Ávila. Boa via em agarras e pequenos cristais. O crux é um lance de aderência na quarta enfiada. Proteções em grampos de 1/2", duplicados nas paradas.
Luísa (6º) – face sul. Via de 5 enfiadas, em rocha encrustrada de cristais, conquistada por André Prata, Fernando Davanzo, Geraldo Ávila e Mário Arnaud.
As vias são acessadas por cima, por rapéis. Caso tenha que descer, o acesso de volta pelo solo se dá pela esquerda, por trilha fechada contornando a pedra. É aconselhável uma corda de 55 ou 60 metros para melhor autonomia nos rapéis, ou até duas cordas.